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Centro de Estudos da Católica prevê crescimento entre três e meio a quatro por cento até 2027

Foram apresentadas esta Terça-feira as perspectivas de crescimento económico para o país da autoria do Centro de Estudo e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN). Os resultados da análise fazem parte da obra “Cenário de Crescimento Económico Angolano até 2027 e o Impacto sobre o Emprego”, lançada no mesmo evento.

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Segundo Alves da Rocha, director do CEIC, as taxas de crescimento económico apresentadas no estudo não são muito diferentes das perspectivas do Governo e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o mesmo período.

De acordo com o especialista, citado pela Angop, é fundamental para o crescimento do país a descentralização de poderes, que será uma oportunidade para o encontro de outros canais de crescimento e desenvolvimento da economia nacional.

Outro ponto defendido por Alves da Rocha passa pela redução das assimetrias regionais. Como exemplo, o director do CEIC apontou algumas regiões chinesas que possuem autonomia, sendo descentralizadas entre si em aspectos como a captação de investimento estrangeiro.

Por seu lado, a reitora da Universidade Católica de Angola, Maria da Assunção, considerou que o estudo de previsões até 2027 destaca as implicações da geração de emprego nos próximos sete anos.

Segundo a reitora, também citada pela Angop, esta previsão trata-se de uma ferramenta valiosa para análise e consulta, sobretudo por parte do poder político, tendo impacto na economia, finanças e desenvolvimento da estabilidade nacional.

Foram disponibilizados no mercado 500 exemplares do livro, que contém 70 páginas e se divide em cinco capítulos.

Para além de informação específica sobre Angola, o manual apresenta também algumas tendências mundiais, a previsão do crescimento económico a uma escala global, bem como a situação de desenvolvimento económico no ocidente e no oriente.

Presentes no acto de lançamento estiveram a ministra das Finanças, Vera Daves, o secretário de Estado da Economia, Milton Reis, deputados, membros da União Europeia, investigadores, entre outros.

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