O encontro serviu para analisar as condições e o plano de trabalhos relativos à III edição do Fórum Pan-Africano para uma Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda, que o país vai acolher em Outubro deste ano, refere um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso.
Citado na nota, Paul Coustere – que falava à imprensa depois do encontro – referiu que a ministra realçou a relevância do certame para o país, para o continente africano e para o mundo. "A senhora ministra disse que é importante enquadrar a Bienal de Luanda em todos os aspectos para a paz em Angola, em África e no mundo inteiro. A cultura de paz pertence a todos aqueles que lutam ou trabalham a favor da liberdade, da educação e do desenvolvimento sustentável", referiu o responsável.
O director regional para a África Central da UNESCO disse igualmente que a UNESCO se encontra empenhada em reforçar a colaboração com Angola, para a realização de outros projectos e programas em domínios como cultura e educação.
"Também vamos aproveitar esta missão em Angola para encontrar outros parceiros de desenvolvimento e de cooperação entre Angola e a UNESCO. Estivemos com o Ministério da Educação ontem [Segunda-feira] e amanhã [Quarta-feira] estaremos com outros ministérios para o reforço de outros projectos e programas. O destaque da missão é a Bienal de Luanda, mas temos também outras áreas de cooperação entre Angola e a UNESCO", apontou, citado no comunicado.
Durante a Bienal de Luanda, acrescenta a nota, vão ser desenvolvidas "actividades paralelas", designadamente o Festival Internacional do Kongo - Festikongo, edição 2023 que, segundo Paul Coustere, contará "com o apoio institucional e técnico da UNESCO".
De referir que Angola vai realizar, em parceria com a UNESCO e a União Africana, a III edição da Bienal de Luanda. O certame decorrerá de 12 a 14 de Outubro deste ano, e terá como lema "Educação, Cultura de Paz e Cidadania como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente".
"A Bienal de Luanda é uma plataforma de discussão e concertação transfronteiriça que promove acções que contribuam para o fortalecimento do movimento Pan-Africano e a manutenção de uma cultura de paz e não-violência no continente e no mundo, conjugada com as aspirações da União Africana", lê-se no comunicado.
Com as edições anteriores a terem decorrido em Setembro de 2019 e em Outubro de 2021, o certame foi instituído "pela decisão n.º 558/XXIV da União Africana e adotada na 24.ª Sessão da Assembleia de Chefes de Estados e de Governo desta organização continental", completa a nota.