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Produção nacional de milho é suficiente para abastecer a REA

Victor Fernandes, ministro da Indústria e Comércio, assegurou que este ano, Angola não irá importar milho para abastecer a Reserva Estratégica Alimentar (REA), como fruto do programa de fomento agrícola lançado há um ano pelo Governo.

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De acordo com um comunicado do Ministério da Indústria e Comércio, a que o VerAngola teve acesso, a garantia foi feita na Quarta-feira (15 de Março), no município do Wacocungo, província do Cuanza Sul.

"O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, garantiu hoje [Quarta-feira], 15 de Março, no município do Wacocungo, província do Cuanza Sul, que em 2023, o país não irá importar milho para abastecer o stock da Reserva Estratégica Alimentar, como resultado do programa de fomento agrícola lançado há um ano pelo Executivo", lê-se na nota.

Na ocasião, o governante destacou igualmente que a REA não será o operador da absorção da produção nacional.

Assim, alertou que a reserva é apenas "um instrumento que vai absorver uma parte da produção nacional". "A REA é só um instrumento que vai absorver uma parte da produção nacional. O que se pretende com esse fomento que estamos a fazer, é que o contágio se faça para toda a sociedade e que o mercado funcione de forma normal", avisou o governante.

De acordo com o titular da pasta da Indústria e Comércio, "era desejável que os outros produtos" que integram a lista que a REA tem de armazenar, também se consiga estimular a produção "para que não haja a necessidade de importá-los".

Já António de Assis, ministro da Agricultura e Florestas, "insistiu na necessidade de se capacitar técnica e cientificamente os agricultores nacionais para o fomento das suas produtividades", acrescenta o comunicado.

De referir que este projecto abrange os ministérios da Indústria e Comércio, da Agricultura e Florestas e o Grupo Carrinho, incluindo 58 mil famílias que se dedicam à agricultura familiar em todo o país.

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