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Frente Patriótica Unida vai fazer “encontro de harmonização” com responsáveis provinciais

A Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma política que congrega os partidos UNITA, Bloco Democrático e o projecto PRA-JÁ Servir Angola, vai reunir os responsáveis provinciais das três forças para “harmonizar” procedimentos e formas de trabalhar.

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O anúncio foi feito esta Quarta-feira, em Luanda, pelo dirigente do projecto político PRA-JÁ Servir Angola, Abel Chivukuvuku, após um encontro com a comissão organizadora do congresso "Pensar Angola", que se realiza em 27 e 28 de Maio.

"No âmbito da Frente Patriótica Unida, teremos no dia 1 e 2 de Abril a realização de um seminário de harmonização. Como somos três forças políticas com identidade própria e normas próprias de funcionamento, vamos trazer para Luanda todos os responsáveis provinciais da UNITA, do projecto político PRA-JÁ Servir Angola e do Bloco Democrático para harmonizarmos procedimentos e a forma de trabalhar porque temos identidades diferentes e culturas políticas diferentes", explicou.

A plataforma política, formalizada em Outubro do ano passado, é liderada pelo líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior e tem como adjuvantes o líder do PRA-JÁ Servir Angola, Abel Chivukuvuku, e do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, e foi criada para derrubar o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) nas próximas eleições gerais.

"Vamos aproveitar a ocasião para informar os nossos representantes nas províncias, para colaborarem e vamos encontrar uma modalidade para facilitar a comunicação", disse Abel Chivukuvuku, indicando que vai ser proposta uma pessoa específica para estar em contacto directo com a organização e poder fazer os acertos necessários.

Abel Chivukuvuku considera que a FPU apresenta "os maiores desafios" para o MPLA e que deve haver competição, mas deixando de lado "a cultura da diabolização permanente" e da "manipulação" dos cidadãos.

"Se não tivermos pluralismo, como vamos construir a democracia", rematou.

Angola tem previstas eleições gerais na segunda quinzena de Agosto deste ano.

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