Fazendo-se acompanhar pela primeira-dama cabo-verdiana, Débora Katisa Carvalho, Ana Dias Lourenço fez uma breve passagem pelas instalações de uma fábrica têxtil que se dedica à produção de roupas bem como de pensos higiénicos reutilizáveis.
"Devemos abrir mais a nossa mente e ver o que é que podemos fazer, coisas simples, portanto, sem muito custo de início, e que a boa vontade, a dedicação e o amor pelas coisas que se fazem é possível (...). É possível aumentar a auto-estima delas e ajudá-las a aumentar também o rendimento", disse Ana Dias Lourenço, ao fazer um apanhado da visita.
De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), além da fábrica, a primeira-dama da República também visitou alguns pontos históricos, como a Câmara Municipal do Tarrafal, um centro de artes e ofícios e ainda o Museu da Resistência (conhecido como campo de concentração de Tarrafal, onde estiveram presos políticos de Angola, Cabo Verde e Guiné).
"Depois a outra parte da visita foi uma visita mais histórica, fomos até ao centro de concentração de Tarrafal, que agora é um museu, podemos voltar atrás olhar para a história e receber as informações que nos foram dadas de como os nossos camaradas, os nossos patriotas de Angola, Cabo Verde e da Guiné fizeram dentro da cadeia para hoje sermos o que somos, os países livres e independentes", disse, citada pela RNA.
Por sua vez, Débora Katisa Carvalho demonstrou preocupação com a cenário de pobreza de muitas mulheres de Cabo Verde.
Considerando que não se trata de um problema exclusivo de Cabo Verde, a primeira-dama cabo-verdiana admitiu que o trabalho em conjunto poderá ajudar a superar esse desafio: "Não é um problema, um desafio exclusivo de Cabo Verde, certamente que em Angola temos este desafio, em outros países africanos (...). Vamos trabalhar em conjunto para endereçarmos esta questão", disse, também citada pela RNA.