No âmbito da cooperação – rubricada entre o director geral da África Têxtil, Laurence Vlatter, e pelo vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Carrinho, Rui Carrinho –, uma empresa vai incentivar a produção de algodão e a outra irá receber as quantidades produzidas bem como sustentar a indústria.
Segundo a TPA, o Grupo Carrinho vai incentivar a produção nas províncias de Benguela, Cuanza Sul e Malanje.
"A nossa visão é, através dos estudos que técnicos agrícolas da Carrinho estão a fazer, com vista a conseguir identificar quer produtores quer áreas com condições ideais para este tipo de produção", disse, em declarações à TPA, um responsável do Grupo Carrinho.
Por outro lado, esta cooperação vai permitir à África Têxtil diminuir as importações desta matéria-prima.
"Vamos tirar a semente para fazer produto", considerou o responsável da África Têxtil.
De acordo com a TPA, a unidade fabril tem algodão originário do Brasil e da África do Sul, encontrando-se à espera de 12 camiões provenientes do Zimbabué, com cerca de 800 mil quilogramas desta matéria-prima.
Por mês, a fábrica consome cerca de 1.5 milhões de quilogramas de algodão, sendo que a cooperação trará enormes benefícios, como a diminuição das importações e o reforço na produção local.