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Banco Mundial aprova 560 milhões para estatísticas e reformas

O Banco Mundial anunciou esta Terça-feira a disponibilização de 560 milhões de dólares para melhorar a capacidade estatística de Angola e apoiar as reformas da política fiscal, ao abrigo da Operação de Política de Desenvolvimento.

: Lusa
Lusa  

"A Operação de Política de Desenvolvimento (DPO) no montante de 500 milhões de dólares, o terceiro de uma série de três, continuará a apoiar o governo para o alcance de um crescimento mais sustentável e inclusivo por via de um ambiente macrofinanceiro e institucional conducente ao crescimento liderado pelo sector privado", lê-se no comunicado divulgado esta Terça-feira, no qual se anuncia que 60 milhões de dólares serão para melhorar as estatísticas.

"A DPO apoia o Governo de Angola na prossecução de reformas fundamentais que têm por objectivo construir bases mais fortes para a diversificação económica, a criação de emprego, a resistência aos choques climáticos e económicos e a redução da pobreza", acrescenta-se no texto.

Por outro lado, o Projecto de Fortalecimento da Capacidade Estatística, no montante de 60 milhões de dólares "tem como objectivo melhorar a capacidade estatística do país, a sua capacidade de produzir dados de forma eficiente e a sua utilização para a monitorização de programas públicos", diz o Banco Mundial.

"Embora a capacidade estatística de Angola tenha aumentado nos últimos cinco anos de acordo com os indicadores de desempenho estatístico (SPI) do Banco Mundial, a sua pontuação ainda é inferior à média dos Países de Rendimento Médio-Baixo (54,9 de 100 em 2019 para Angola, em comparação com 56,7 para os Países de Rendimento Médio-Baixo), o projecto terá três componentes principais: reforma institucional e capacidade estatística, produção de dados e gestão de projectos e monitorização e avaliação", lê-se na nota.

"A aprovação destas duas operações reafirma o empenho do Banco Mundial em apoiar as reformas em Angola, e em reforçar as instituições do país", comentou o director nacional da instituição mundial em Angola, Jean-Christophe Carret, citado no comunicado.

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