Em comunicado, o clube contestatário refere que não vai aceitar voltar a jogar para a decisão do referido título, e ameaçou recorrer à FIFA, caso a Federação Angolana de Futebol (FAF) decida punir o clube.
"Não haverá possibilidade nenhuma do clube perder o título já conquistado, porque a FAF não pode punir o clube por uma violação por si cometida e permitir que se abre um procedimento por demais gravoso no futebol angolano. Nós declinamos qualquer responsabilidade quanto a esta violação e não pactuaremos, com decisões tomadas à margem da lei e reservamo-nos ao direito de recorrer a FIFA, no sentido de ver salvaguardado os nossos direitos", ", lê-se no comunicado.
A FAF anulou o título da Supertaça de Angola ao Sagrada Esperança, na sequência de protesto do Petro de Luanda, pelo fato desta ter sido disputada a uma mão, contrariando o regulamento.
O regulamento refere que a Supertaça deve ser disputada a duas mãos.
A FAF justificou a realização do jogo a uma mão devido às restrições impostas pela covid-19, tendo dito, na altura, que o órgão reitor do futebol angolano teve a anuência dos dois clubes, afirmação desmentida pelo Petro de Luanda, que disse que se tratou de decisão unilateral por parte da federação.