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Sagrada Esperança recusa-se a jogar segunda mão da Supertaça

O Sagrada Esperança recusou-se esta Terça-feira a jogar a segunda mão da Supertaça de Angola de futebol, seis meses depois de conquistar o inédito título, em jogo a uma mão, após vitória, nos penáltis (4-3), sobre o Petro de Luanda.

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Em comunicado, o clube contestatário refere que não vai aceitar voltar a jogar para a decisão do referido título, e ameaçou recorrer à FIFA, caso a Federação Angolana de Futebol (FAF) decida punir o clube.

"Não haverá possibilidade nenhuma do clube perder o título já conquistado, porque a FAF não pode punir o clube por uma violação por si cometida e permitir que se abre um procedimento por demais gravoso no futebol angolano. Nós declinamos qualquer responsabilidade quanto a esta violação e não pactuaremos, com decisões tomadas à margem da lei e reservamo-nos ao direito de recorrer a FIFA, no sentido de ver salvaguardado os nossos direitos", ", lê-se no comunicado.

A FAF anulou o título da Supertaça de Angola ao Sagrada Esperança, na sequência de protesto do Petro de Luanda, pelo fato desta ter sido disputada a uma mão, contrariando o regulamento.

O regulamento refere que a Supertaça deve ser disputada a duas mãos.

A FAF justificou a realização do jogo a uma mão devido às restrições impostas pela covid-19, tendo dito, na altura, que o órgão reitor do futebol angolano teve a anuência dos dois clubes, afirmação desmentida pelo Petro de Luanda, que disse que se tratou de decisão unilateral por parte da federação.

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