De acordo com o Governo Provincial de Luanda (GPL), numa nota disponibilizada no seu Facebook, a governadora de Luanda constatou o andamento da empreitada no Mercado dos Correios, tendo apurado que a mesma se encontra "num estado bastante avançado de execução".
"Este novo mercado melhorado terá, desta vez, um muro de vedação, que delimitará todo o seu perímetro, uma zona verde, um parque de estacionamento para viaturas e uma esquadra policial, o que garantirá uma nova forma de estar, mais salutar, de todos os seus utentes", pode ler-se na nota.
Fernando Cardoso, administrador municipal do Kilamba Kiaxi, que acompanhou Ana Paula de Carvalho na visita, assegurou que "todos os comerciantes desse mercado foram cadastrados, para que, quando concluídas as obras de modernização, sejam os primeiros a ser reintegrados".
De acordo com o comunicado, "com esta ampliação, o Mercado dos Correios vai, certamente, absorver, outros comerciantes que ainda utilizam as ruas como local de negócio".
De referir que quatro grandes mercados populares da capital, mais concretamente dos Congolenses, Correios, Kikolo e São Paulo, vão ter "uma nova cara nos próximos tempos, devido a obras de ampliação e modernização que estão a ser alvo".
Noutra nota, o GPL adianta que as obras nos mercados dos Correios, Kikolo e Congolenses já "estão em execução". Já no Mercado do São Paulo "os trabalhos vão iniciar em breve, após a conclusão recente do respectivo projecto executivo".
De acordo com a nota, esta requalificação visa não só a ampliação dos mercados, mas também "proporcionar maior comodidade aos utentes, tanto vendedores como clientes".
"Nas palavras do vice-governador provincial para os Serviços Técnicos e Infra-Estruturas, Cristino Ndeitunga, o Governo reconhece o papel preponderante dos mercados, que são importantes fontes de renda de muitas famílias, pelo que nenhum vendedor será removido", indica a nota.
O responsável fez ainda saber que os vendedores "foram cadastrados para, quando as obras terminarem, voltarem aos seus postos, sem sobressaltos".
Enquanto as obras decorrem, "os vendedores que tiverem de sair, temporariamente, dos seus locais de trabalho serão distribuídos, para outros mercados, já determinados".
