O mercado vai encerrar temporariamente a partir da próxima Sexta-feira, dia 11 de Março, para as obras que irão durar três meses.
Um responsável do governo da província de Luanda, em declarações à TPA, considerou que "a implementação deste projecto vai gerar muitos benefícios" para a comunidade que vende naquele mercado.
"Hoje temos cerca de 39 lojas, quando terminado vamos ter 167 lojas. O parqueamento para viaturas vai ter uma capacidade de cerca de 160 viaturas", indicou.
De acordo com o responsável, vai haver "um ordenamento da envolvente do mercado, incluindo as acessibilidades".
Segundo a TPA, os vendedores mostram-se preocupados com as obras e temem que o mercado venha a ser vendido.
Contudo, o governo da província afasta a possibilidade de venda: "O mercado, repito, não está e não pode estar à venda. Não pode e não está aqui em curso um processo de realojamento dos vendedores legítimos e sabemos da história, são gerações e gerações dessas famílias vendendo no mercado de São Paulo. É um mercado bastante lendário e histórico para toda nossa província, não há hipótese de que isso aconteça".
Sobre as obras, o responsável explicou que estão a ser criadas condições noutros mercados para absorver os vendedores do São Paulo.
"Enquanto isto, está-se a fazer agora um trabalho de conclusão de criação de condições em mercados como o da Chapada para absorver uma parte em função das especialidades de venda, o Mercado Neves Bendinha e o próprio espaço que temos está a ser acondicionado no Mercado dos Congolenses", indicou, citado pela TPA.