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BPC garante consolidação do controlo dos principais riscos e da melhoria de serviços

O presidente do conselho de administração do Banco de Poupança de Crédito (BPC), maior banco angolano de capitais públicos, anunciou esta Quinta-feira que o “controlo dos principais riscos” que o banco enfrenta e a melhoria dos serviços “têm sido consolidados”.

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André Lopes, que falava esta Quinta-feira em entrevista à Lusa, assegurou que os principais marcos do programa de recapitalização do banco "têm estado a ser alcançados, tanto do ponto de vista da estabilidade como dos principais indicadores de balanço".

"Temos estado também a consolidar os aspectos que têm a ver com o controlo dos principais riscos que o banco enfrenta e também temos estado a actuar no sentido de consolidar os instrumentos que impactavam na continuidade e melhoria do serviço", disse André Lopes.

O suporte informático, a infra-estrutura e o 'core' bancário (infra-estrutura tecnológica que administra as operações bancárias) constam das acções em curso a nível do BPC, para a melhoria do seu serviço: "Temos estado a desenvolver um conjunto de acções neste domínio para que possamos, de facto, ter um serviço mais à altura da dimensão e do papel que o banco tem que ter na nossa economia", disse.

O presidente do BPC recordou que o plano de recapitalização e reestruturação da unidade bancária estatal tem um marco de 4 anos, acreditando que até final do próximo ano os objectivos do saneamento sejam alcançados.

"Vamos entrar agora no último ano e estamos em crer que os principais objectivos serão alcançados, é claro que ao longo deste tempo surgiram alguns imprevistos, nomeadamente o comportamento da economia com efeito da covid-19 e retracção da nossa economia", assinalou.

"Mas, de uma forma geral, acreditamos que vamos conseguir estabilizar o funcionamento do banco principalmente a partir do final do próximo ano, altura em que está prevista a entrada do novo 'core' bancário que vai permitir que os nossos clientes possam ter uma interacção mais segura e mais disponível com o banco", assegurou.

André Lopes falava à margem do terceiro fórum Bodiva (Bolsa de Dívida e Valores de Angola), realizado esta Quinta-feira, em Luanda, ocasião em que foi apresentado o Relatório Anual Bodiva.

O BPC ficou na quinta posição do universo de membros Bodiva, liderados pelo Banco de Fomento Angola (BFA), que realizaram negócios nos mercados regulamentados com uma quota de mercado de 6,48 por cento.

Segundo o presidente da unidade bancária, "ter uma actuação cada vez maior" a nível da bolsa de valores angolana constitui um dos desafios do banco, admitindo que o BPC "ainda não é dos maiores 'players' neste mercado".

"E acho que este é um desafio de forma para que consiga, por um lado, proporcionar maior intervenção enquanto vendedor, mas também enquanto comprador em nome dos seus clientes, de forma que possamos fazer fluir a liquidez que circula pelo banco", concluiu André Lopes.

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