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Política

Primeiro-ministro espanhol visita Angola no início de Abril

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, vai visitar Angola a 8 de Abril próximo, na primeira etapa de uma curta deslocação a África que o levará também ao Senegal, disse à agência Lusa fonte do executivo de Madrid.

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O chefe do Governo espanhol pretende retomar de forma gradual a sua agenda internacional, muito condicionada pela pandemia de coviod-19, que tem África como uma das prioridades, segundo a mesma fonte.

Numa reunião com os embaixadores de Espanha, que teve lugar no início do ano, Pedro Sánchez já tinha indicado que assim que a situação epidemiológica causada pandemia permitisse, faria uma digressão por vários países africanos para reforçar a presença do país nesse continente e manifestar o desejo de Madrid de ter uma maior colaboração com os respetivos governos.

"Esta deve ser a década de Espanha em África", sublinhou Sánchez nessa ocasião, na qual precisou que pretendia uma maior presença das empresas espanholas na região.

O chefe do Governo espanhol tem previsto sair de Madrid a 7 de Abril para regressar a 9 do mesmo mês, realizando uma visita oficial de um dia a cada um dos dois países.

O presidente João Lourenço, ao tomar posse em 2017, aludiu a relação prioritária que pretendia estabelecer com vários países, incluindo a Espanha, e convidou na altura os investidores espanhóis a participarem no processo de diversificação económica e privatizações que pretendia implementar.

Na altura convidou mesmo para uma visita cuja data foi marcada para 25 e 26 de Março de 2018 o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy que teve de cancelar à última hora a deslocação devido à situação política na Catalunha.

O chefe do executivo espanhol da altura tinha previsto levar a Luanda uma importante delegação de empresários dos mais diversos sectores, com relevo particular para a energia, água, telecomunicações, transportes, indústria e turismo.

A diplomacia económica de Madrid está a fazer uma aposta muito forte desde de 2010, na sequência da crise financeira, em estender a sua área de influência tradicional (América Latina e norte de África) a outras zonas do globo.

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