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Vice do MPLA diz que partido aposta no diálogo com angolanos "que pensam diferente ou não"

A vice-presidente do MPLA defendeu esta Quarta-feira, em Luanda, a necessidade do diálogo, "com pessoas que pensam diferente ou não", para o desenvolvimento da sociedade.

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Luísa Damião discursava na abertura do primeiro encontro com periodicidade bimensal, denominado "Termómetro", com o objectivo de ouvir membros da sociedade civil para contribuírem no aumento do mecanismo de diálogo interactivo e aberto sobre grandes questões nacionais e internacionais entre o partido e a sociedade.

Segundo Luísa Damião, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) está consciente que "quanto maior for o grau de inclusão das sociedades, maior é a sua eficiência e a sua capacidade de garantir o bem-estar, a felicidade, dos seus cidadãos".

"Inversamente, quanto menor forem os níveis de inclusão de uma sociedade, menores são as suas possibilidades de crescer, prosperar e de se desenvolver", referiu a dirigente partidária.

No encontro participaram Fernando Pacheco, da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), Suzana Mendes, directora do projecto do Fórum das Mulheres Jornalistas para a Igualdade do Género, Ismael Mateus, jornalista, e Teixeira Vinte, pastor e secretário executivo da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Para Luísa Damião, "o diálogo plural e construtivo deve acontecer com as pessoas que pensam diferente ou não", frisando que "o diálogo é fundamental".

"Consideramos que o conhecimento é hoje um valor ético, cultural e fundamental, que promove o desenvolvimento e que nos tempos actuais deve ser partilhado. Na verdade, contribui significativamente para um mundo melhor", afirmou.

A vice-presidente do partido enalteceu as iniciativas de diálogo horizontal, de proximidade e bastante participativo, promovidos pelo Presidente da República e líder do MPLA, João Lourenço, com a sociedade civil para além dos encontros institucionais de nível local e central.

No final da reunião, em declarações à imprensa, Teixeira Vinte disse que o encontro se baseou sobretudo em questões sociais, salientando que as contribuições foram no sentido de se "colocar o homem em primeiro lugar".

"Haver maior interacção, respeito entre instituições e fazer com que as promessas feitas aquando das campanhas que permitiu o casamento entre o partido governante e toda a sociedade, fazer com que se concretizem, embora estarmos no final do mandato. Mas ainda achamos que é possível que algumas promessas que foram feitas podem ser cumpridas", frisou.

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