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Covid-19: Ministério reconhece redução de turistas e defende medidas de higienização

As autoridades assumiram esta Sexta-feira que o fluxo de turistas no país reduziu, devido ao novo coronavírus, e exortam aos operadores turísticos para adoptarem "medidas de higienização e saúde ocupacional" para salvaguarda da sua saúde e dos clientes.

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"Temos o problema da saúde pública, os restaurantes, os empreendimentos turísticos recebem pessoas, clientes, turistas, devemos salvaguardar os próprios trabalhadores e fazer as recomendações como a saúde ocupacional, formas de proteção dos alojamentos", afirmou o secretário de Estado do Turismo, José Alves Primo.

Para o governante, apesar de Angola não registar ainda qualquer caso positivo do novo coronavírus, os operadores turísticos devem tomar as devidas precauções, sob pena de o órgão ministerial e outras entidades imporem medidas restritivas que forem recomendadas pelas entidades sanitárias nacionais e internacionais.

Em declarações à margem de um encontro de esclarecimento sobre o Plano de Contingência para o Controlo da Covid-19, dirigido aos agentes turísticos, em Luanda, o secretário de Estado reconheceu a redução do fluxo de turistas devido à pandemia.

"A redução [de turistas] houve, porque os embarques no aeroporto diminuíram, aqui tivemos de cancelar o navio de cruzeiro que estava com destino aos nossos portos nacionais e já é uma redução", disse.

Em relação à redução de receitas, em consequência da reduzida procura no sector, José Alves Primo apontou a necessidade de "salvaguardar, em primeira instância, a saúde pública”, mas em relação às receitas não se pode evitar.

"Os cálculos e previsões estão a ser feitos pelos órgãos competentes, é uma preocupação mundial, o arrefecimento da economia é evidente e o turismo será igualmente afetado", notou o governante angolano.

O país desenvolve planos de contingência e medidas de controlo nos principais pontos de entrada do país e decretou, a partir de 3 de Março, a proibição da entrada de cidadãos estrangeiros oriundos da China, centro da epidemia de Covid-19, Coreia do Sul, Irão, Itália.

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