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Covid-19: Associação queixa-se de reduzido fluxo de turistas em hotéis e resorts do país

A Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola (AAVOTA) queixou-se esta Quinta-feira da redução de turistas nos estabelecimentos hoteleiros, originada pelo Covid-19, referindo que a situação "agrava o quadro ocioso em que já se encontram".

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Segundo a presidente da AAVOTA, Catarina Oliveira, o sector do turismo está a ser afectado pela reduzida mobilidade de pessoas em consequência do coronavírus, cenário que "vem agravar" a actual capacidade inactiva na oferta de produtos e serviços.

"Naturalmente estamos afectados, se já estávamos com a nossa capacidade ociosa no domínio da oferta de produtos e serviços, a nível da restauração e hotelaria, agora pior ainda face a esta situação", afirmou esta Quinta-feira a responsável, em declarações à Lusa.

Catarina Oliveira assinala que o fluxo do exterior "cada dia que passa está a diminuir", mas a nível interno, frisou, "as pessoas estão cada vez mais" a circular "apesar dos problemas das vias de acesso".

"No entanto, não estão a comprar os serviços dos operadores do sector porque ficam apenas em casa de familiares e deste modo temos os hotéis, resorts e restaurantes vazios", disse.

Para a líder da associação das agências de viagens, o actual quadro de incertezas deve constituir uma ocasião para se "repensar, repaginar e redesenhar" modelos para um "maior impulso e sustentabilidade" do turismo interno como fonte rendimento para o país.

"Temos potencialidade no sector turístico, mas o nosso problema está na procura do produto que precisa ser estruturada para ter capacidade de comprar os produtos dos serviços turísticos", realçou.

Perto de 120 agências estão cadastradas na associação que admite que o número tende a reduzir-se porque "todos os dias morrem agências de viagens".

Transformar agências de viagens, sobretudo aquelas com capacidade, para operadores turísticos para produção de pacotes internos atractivos constitui uma das medidas em curso a nível da Associação para inverter o actual "quadro preocupante".

"Daí que fomos buscar incentivo ao micro-crédito para potenciar essas agências, para criar o pacote turístico e tentarmos dinamizar o turismo interno", rematou.

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