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Novos operadores de telecomunicações vão “melhorar serviços” prestados, diz governo

O Governo considerou esta Terça-feira que a entrada de novos prestadores de serviços das telecomunicações vai resultar numa "melhoria dos serviços" prestados e trará um "impacto significativo sobre os custos" dos actuais serviços no país.

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"Os preços são conhecidos, todos temos acesso aos serviços das telecomunicações, é verdade que precisamos de continuar a trabalhar para criar um preço adequado ao custo do investimento que é feito nas telecomunicações", disse esta Terça-feira à Lusa o secretário de Estado para as Tecnologias de Informação, Manuel Homem.

O responsável falava no final da conferência de lançamento da terceira edição do Fórum e Exposição Global de Tecnologias de Informação e de Comunicação, ANGOTIC 2020, que decorre de 11 a 13 de Junho próximo, em Luanda.

Sem comentar o anúncio sobre a libanesa Africell, seleccionada pelo Governo para se tornar a quarta operadora de telecomunicações no país, Manuel Homem sublinhou apenas que a entrada de novos operadores vai "melhorar o espectro das telecomunicações e isto terá um impacto significativo sobre o custo".

Em relação aos temas que serão abordados nas 40 sessões do ANGOTIC 2020, Manuel Homem sublinhou a necessidade da literacia sobre a cibersegurança, afirmando tratar-se de um problema mundial no contexto da utilização das novas tecnologias.

"Mas, para que possamos ter um ecossistema de cibersegurança eficaz, é fundamental formarmos as pessoas, falarmos sobre a literacia. Este ano vamos ter um foco voltado para a literacia, mas também sobre as soluções de cibersegurança", indicou.

As cidades inteligentes, a cibersegurança, o impacto das tecnologias de informação e comunicação na educação, startups tecnológicas e incubadoras, a regulação, transformações do 5G são outros temas que serão discutidos no encontro por especialistas angolanos e estrangeiros.

Questionado sobre o actual estado das tecnologias de informação e comunicação, o governante fez saber que Angola conta com uma rede de fibra óptica que cobre 22.000 quilómetros do país.

"Temos infra-estruturas necessárias para suportar a qualidade dos serviços de telecomunicações que o país precisa", adiantou, admitindo, no entanto, "não ser ainda o desejável", pelo que o Governo "continua a fazer todos os investimentos que se julgam necessários".

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