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Demora na resposta a portugueses em Angola resulta de “aumento significativo” de pedidos

O gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP) justificou esta Quarta-feira a demora nos contactos a portugueses em Angola com o “aumento significativo das solicitações”, garantindo haver uma mobilização da rede diplomática para responder aos portugueses afectados pela Covid-19.

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Questionada pela Lusa sobre as queixas de portugueses registadas em Angola, que não estão a conseguir contactar por email ou telefone o consulado neste país, a SECP refere que as "eventuais dificuldades ou demoras no contacto estarão associadas ao aumento significativo das solicitações e pedidos de informações recebidos pelos consulados" após o anúncio do Governo em suspender voos.

"Para fazer face a estes pedidos crescentes, foram dadas instruções aos postos para reforçar o atendimento aos pedidos de apoio de cidadãos nacionais afectados pela suspensão das viagens em detrimento da prática de outros actos consulares", assinala a nota enviada à Lusa.

O gabinete da SECP adianta também que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, "deu instruções a todos os postos da rede diplomática e consular para que sejam concentrados todos os esforços na resposta e apoio aos cidadãos nacionais afectados directa ou indirectamente" pela pandemia da Covid-19.

A nota esclarece igualmente que foi criada uma linha de emergência Covid-19 e que o Gabinete de Emergência Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi reforçado.

Vários cidadãos portugueses e luso-angolanos manifestaram na quarta-feira à Lusa a sua frustração e descontentamento pela falta de resposta de entidades portuguesas, como o consulado de Portugal e a transportadora aérea TAP.

O Consulado-Geral de Portugal em Luanda suspendeu na Terça-feira a recepção de pedidos de visto por tempo indeterminado, no âmbito das medidas para prevenir a propagação da Covid-19.

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