Ver Angola

Saúde

Angola admite alargar lista de proibição de entradas de países afectados pelo Covid

O Governo disse esta Sexta-feira que mantém a proibição de entrada de cidadãos estrangeiros oriundos da China, epicentro do novo coronavírus, Coreia do Sul, Irão e Itália, admitindo "alargar ou reduzir" a lista em função do evoluir da pandemia.

:

Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, a comissão interministerial continua a analisar a propagação do novo coronavírus pelo mundo e qualquer medida futura deve depender da referida comissão.

"Estamos a continuar a analisar os casos e tudo vai depender da reacção da comissão. Há um seguimento da banda ou limiar e há uma definição que nos pode levar para a saída ou não de alguns países desta lista e o surgimento de outros", afirmou Franco Mufinda.

Angola "ainda não tem casos positivos da doença", referiu o governante, adiantando que o país continua a fazer gestão da quarentena, num centro na região de Calumbo, em Luanda, onde estão internadas 82 pessoas.

Um centro para tratamento de prováveis casos confirmados do novo coronavírus está a ser preparado na Barra do Dande, em Luanda.

O governante falava em Luanda, à margem de um encontro de esclarecimento sobre o Plano de Contingência para o Controlo da Covid-19, dirigido aos agentes turísticos que operam em Angola.

No âmbito do plano de contingência, Franco Mufinda sublinhou que o país tem uma logística que "ajuda, neste momento, a fazer face a esta realidade com uma antevisão do que pode vir".

"Então, há uma cautela neste sentido, sobretudo em termos de equipamentos de proteção individual do pessoal que há de gerir eventuais casos", assegurou.

De acordo com o governante, o encontro com os operadores do turismo, promovido pelos ministérios da Saúde e do Turismo, visa a formação dos agentes do setor para o alerta sobre os cuidados que devem observar com os hóspedes.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.