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Angola reforça vigilância nas fronteiras após primeiro caso de Covid-19 na RDCongo

As autoridades sanitárias vão reforçar as medidas de vigilância epidemiológica ao longo da fronteira com a República Democrática do Congo (RDCongo), onde foi confirmado o primeiro caso de coronavírus, foi anunciado esta Quarta-feira.

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Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, o Ministério da Saúde está a acompanhar "com preocupação" o surgimento do primeiro caso de Covid-19 na RDCongo.

"Todavia, estamos a acompanhar a implementação do nosso plano de contingência. O caso na RDCongo é importado, não há ainda a circulação a nível da comunidade, o que poderia levar-nos a reforçar cada vez mais as medidas que estão a ser implementadas ao longo da fronteira", disse Franco Mufinda, em declarações à rádio pública angolana.

Franco Mufinda considerou que "urge" a necessidade, com outros sectores, nomeadamente da área de segurança, do reforço das medidas de vigilância epidemiológico-sanitária ao longo da fronteira.

"Já interagimos com os gabinetes provinciais de saúde das províncias que fazem fronteira com a RDCongo […] poder reforçar a vigilância que já me referi", frisou.

O primeiro caso confirmado de coronavírus na RDCongo foi diagnosticado a um cidadão belga, na capital, Kinshasa, onde se encontra hospitalizado, anunciou o ministro da Saúde congolês, Eteni Longondo.

"Trata-se de um cidadão belga que está cá há alguns dias e que estamos a seguir. Os resultados dos exames deram positivo".

Os dois países partilham uma vasta fronteira terrestre e fluvial, com mais de 2500 quilómetros, sendo a imigração ilegal de congoleses para o território nacional uma preocupação para as autoridades.

Angola registou até ao momento três casos suspeitos de Covid-19, de dois cidadãos chineses e um croata, sendo o resto pessoas que tiveram critério para quarentena, estando na lista de restrições de entrada a China, Irão, Coreia do Sul e Itália.

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