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Centro de quarentena da Barra do Kwanza passa a unidade de tratamento

O centro de quarentena da Barra do Kwanza, onde se encontravam sete pessoas, vai ser esvaziado esta Quarta-feira para ser transformado numa unidade de tratamento do novo coronavírus, informou o secretário de Estado para a Saúde Pública.

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Segundo Franco Mufinda, já passaram pelos dois centros de quarentena existentes mais de 200 pessoas, encontrando-se até terça-feira nos dois locais cerca de 120 passageiros.

O governante, que falava em conferência de imprensa na Terça-feira, anunciou a saída, até Quarta-feira, do "último grupo da Barra do Kwanza, para ficar preparado para, no futuro, dedicar-se exclusivamente ao atendimento de casos, enquanto que o Calumbo ficará para gerir a quarentena".

Franco Mufinda avançou que a maioria de pessoas neste momento em quarentena são chineses residentes no país e cerca de 12 angolanos.

Quarta-feira "havemos de esvaziar a Barra do Kwanza, um grupo de sete pessoas que ficaram saem, e depois passa para o Calumbo, em termos de quarentena", frisou então.

O centro da Barra do Kwanza tem capacidade para 100 camas, enquanto que o de Calumbo tem 250 camas, funcionando em ambos profissionais formados para lidar com os casos suspeitos, desde os mais simples até ao mais complexo.

O governante revelou que está prevista a abertura de um centro de quarentena exclusivo para as petrolíferas.

De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, as plataformas continuam a trabalhar, estando permitida a entrada no país apenas do estrangeiro residente e os angolanos que lá funcionam.

"Vão merecendo o nosso apoio técnico, eles têm clínicas também, mas nenhuma está autorizada para gerir casos suspeitos de Covid-19, é da competência do Ministério da Saúde, a obrigação deles é apenas notificar casos suspeitos", disse.

O local para a criação do centro de quarentena das petrolíferas "já está quase identificado e cabe ao Ministério da Saúde assegurar toda a assistência técnica, formar as pessoas desses grupos, médicos e técnicos de enfermagem e fazer também a fiscalização, enquanto autoridade da saúde".

Angola registou até ao momento três casos suspeitos de Covid-19, de dois cidadãos chineses e um croata, sendo o resto pessoas que tiveram critério para quarentena, estando na lista de restrições de entrada a China, Irão, Coreia do Sul e Itália.

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