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Quarentena decretada por “debilidade” do sector da Saúde, afirma ministro

O chefe da diplomacia nacional reconheceu esta Segunda-feira que a "debilidade" do sector da Saúde obrigou a decretar quarentena para os cidadãos provenientes de países com surto de Covid-19, apontando Angola como um país de “risco".

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O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, disse à agência Lusa, em Brasília, que a ampla cooperação do país com a China torna Angola num país de risco em relação a ser afectado pelo novo coronavírus.

"Em relação a um comunicado que o Governo de Angola fez há dois dias, sobre a necessidade de quarentena para os cidadãos que vêm de algumas proveniências, não estamos a fazer mais do que a cumprir as orientações da Organização Mundial de Saúde. Nesse particular, Angola, pela sua ampla cooperação com a China, é um país de risco nessa matéria", afirmou Manuel Augusto, após se reunir com o seu homólogo brasileiro, Ernesto Araújo.

"Temos uma comunidade de mais de 50 mil cidadãos chineses que trabalham em Angola, além do movimento fruto do comércio entre os dois países. Estamos a tomar medidas preventivas porque será muito mais difícil para Angola se o surto epidémico se revelar, será muito mais difícil tomar medidas curativas porque reconhecemos a debilidade do nosso setor de saúde. Portanto, se pudermos, através de medidas preventivas, evitar ao máximo o risco de contágio, será melhor para todos nós", concluiu o governante.

O país decretou quarentena obrigatória, a vigorar a partir desta Terça-feira, para todos os cidadãos que tenham estado em países com "casos autóctones" do surto de Covid-19.

Num outro despacho do Governo, cidadãos provenientes da China, Coreia do Sul, Itália, Irão, Nigéria, Egipto e Argélia estão proibidos, a partir de Terça-feira, de entrar em território angolano, enquanto durar a epidemia do novo coronavírus, confirmou a Lusa junto do Ministério da Saúde.

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