Considerando que as terras do Bengo são férteis e que têm potencial hídrico para ajudar a desenvolver a agricultura, o embaixador afirmou que o seu país está disposto a avançar com possíveis investimentos.
Josphat Maikara, citado pela Angop, frisou que esta potencial aposta poderá ajudar a potenciar a exportação de produtos como madeira, peixe e banana para o Quénia. Quanto ao sector do turismo, o embaixador considerou que este ainda precisa de ser explorado e que o Quénia pode ajudar Angola nesse sentido.
"A ideia é que os investidores africanos devem investir no seu próprio continente, pois só assim poderemos melhorar significativamente o nível de vida dos africanos. Nesse sentido, mais discussões teremos sobre esses assuntos", disse.
Já Mara Quiosa, governadora do Bengo, afirmou que o turismo é um sector bastante importante para o Bengo: "Com este encontro, o governo do Bengo pretende num futuro próximo assinar um acordo de cooperação com os investidores quenianos, pois a província possui vários tipos de turismo para desenvolver".
Segundo a Angop, caso os dois países cheguem a um acordo, será possível que se ajudem mutuamente.
Josphat Maikara visitou a zona turística do açude, a empresa Novagrolider, tendo ainda visitado o município do Ambriz, a Fortaleza, praia do Kinfuca e a Casa dos Escravos.