O director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, que falava na cerimónia de lançamento do REMPE 2019, revelou que no processo de recenseamento vão estar envolvidos cerca de 500 colaboradores, a maior parte serão jovens. Desses 500, 250 vão fazer trabalho de campo, 60 vão supervisionar o terreno, 22 vão ser supervisores provinciais e nove serão supervisores nacionais.
Realçou ainda que a realização do REMPE surge numa altura em que o país precisa de conhecer a sua estrutura empresarial. Citado pela Angop, Camilo Ceita afirmou que os censos vão ser feitos a empresas formais e informais, grandes contribuintes e empresas visíveis e invisíveis.
O projecto já arrancou em Luanda, estimando-se que dentro de dois meses já esteja a ser aplicado no resto do país.
Adão Fernando, coordenador técnico do REMPE, referiu que o recenseamento vai dar a conhecer alguns factos cruciais sobre as empresas do país, quantas empresas existem e onde ficam localizadas.
O técnico adiantou ainda que estão reservados cerca de 2 milhões e 600 mil dólares para implementar este projecto.
No censo realizado há 16 anos, foi possível constatar que existiam cerca de 100 mil empresas no país, estando 26 mil activas, escreve a Angop. Este recenseamento realizado em 2002/2003 permitiu construir o Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE), que por sua vez permitiu elaborar amostras de inquéritos à actividade económica e assim produzir estatísticas para a base de dados das Contas Nacionais.
