Os advogados dos réus e a dupla de procuradores encarregue pelo caso regressam à Câmara de Crimes Comuns do Tribunal Supremo para as alegações finais do caso conhecido como ‘500 Milhões’.
Esta será uma espécie de ‘última oportunidade’ para os advogados re-afirmarem a inocência dos seus clientes. Tendo em conta todos os depoimentos de testemunhas e declarantes, cabe depois ao colectivo de juízes a decisão. Recorde-se que os quatro arguidos são acusados dos crimes de burla por defraudação, branqueamento de capitais e peculato.
Antes destas alegações, advogados e procuradores deverão ter tido oportunidade de analisar documentos solicitados pelo tribunal tanto ao Ministério das Finanças como ao Banco de Crédito da Suíça.
Em causa neste caso está uma alegada transferência, no valor de 500 milhões de dólares, da conta do Banco Nacional de Angola domiciliada no banco Standard Chartered de Londres para a conta da empresa Perfectbit. Esta seria a garantia para a constituição de um fundo de financiamento de 30 mil milhões para o país, o que não aconteceu.
