Esta foi uma das recomendações que o regulador fez à Associação Angolana de Bancos (ABANC), na Sexta-feira, numa reunião que juntou o Governador do BNA, José de Lima Massano, e o vice-presidente da ABANC e presidente executivo do Banco Internacional de Crédito, Hugo Teles.
Num documento a que a Lusa teve acesso, a ABANC expõe algumas das medidas já adoptadas pelos bancos nacionais para evitar a propagação da doença, incluindo uso de luvas e máscaras, álcool em gel, e limpeza e desinfecção das instalações, admitindo vir a fazer atendimento ao público com os clientes alinhados do lado de fora e apenas uma entrada de cada vez.
O BNA, por seu lado, aconselha um "levantamento das agências menos frequentadas para encerrá-las" e diminuição da afluências ao balcões privilegiando maior uso dos canais electrónicos, como "home banking" e multibanco.
Recomenda igualmente "um calendário de actuação por zonas" para funcionamento da rede e acesso dos clientes aos balcões e horários de trabalho flexíveis, "dispensando o pessoal não essencial".
O regulador sugere igualmente mais caixas para depósitos do que para levantamentos e alteração do esquema para grandes depositantes, "ponderando sobre soluções para não deterem tantos kwanzas, definindo meia dúzia de balcões para o efeito" em determinados dias e horários.
O BNA está também a avaliar a dispensa de determinados reportes, mantendo-se a realização da reunião anual das Assembleias Gerais dos bancos para discussão e aprovação de contas.