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Telecomunicações

Unitel é a primeira empresa angolana a ser parceira do Fórum Económico Mundial

A operadora de telecomunicações Unitel, liderada por Isabel dos Santos, tornou-se na primeira empresa nacional a integrar a lista de Parceiros do Fórum Económico Mundial (WEF, sigla em inglês), anunciou hoje esta instituição que fomenta o desenvolvimento económico.

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"A parceria vai permitir à Unitel apoiar a missão do Fórum em África, envolver-se ativamente nos projetos e estar representada no Encontro Anual de Davos, em 2020, no Encontro Anual dos Novos Campeões, na China, bem como nas cimeiras regionais em África e no Médio Oriente", lê-se num comunicado distribuído hoje, em Genebra.

Na nota, o WEF apresenta a Unitel International Holding como "uma companhia telefónica pan-africana, operando uma rede baseada nos padrões GSM e UMTS, oferece comunicações de voz, texto e mensagens multimédia, bem como acesso à internet no telemóvel, e cobre todas as cidades de Angola desde 2011, tendo ainda investido recentemente noutros países africanos".

A Unitel conta como acionistas com as empresas PT Ventures (detida pela operadora brasileira), Mercury (através da MS Telecom, participada da Sonangol), Vidatel e Geni, todas com igual participação acionista de 25%.

Isabel dos Santos, através da participação que tem na Vidatel, é a presidente do conselho de administração da operadora. 

Para o WEF, a Unitel é também "uma empresa africana que vê o potencial futuro do continente africano".

Todos os anos, a direção do Fórum escolhe um número limitado de parceiros, que incluem empresas como o Grupo Alibaba, Boston Consulting Group, a fundação Bill & Melinda Gates, Facebook, Google, Coca-Cola, Bloomberg e o Grupo Dangote, a única outra empresa africana.

"Este é um grande acontecimento para nós; a equipa de gestão está muito orgulhosa por fazer parte desta seleta parceria e desta rede de líderes empresariais impressionante; temos um caminho muito claro e excitante de crescimento e ansiamos por intervir no próximo Fórum, em Davos", afirmou Isabel dos Santos, citada no comunicado.

Angola, conclui o WEF, "tornou-se um dos mais interessantes países para fazer negócios na África subsaariana; começou um processo de reconstrução do país e crescimento económico sem paralelo, principalmente alicerçado na vasta riqueza em recursos naturais com uma concentração de petróleo, diamantes, minerais, madeira e outros recursos naturais".

O WEF foi criado em 1971, como uma fundação não lucrativa e tem a sede em Genebra, na Suíça. Funcionando em estreita colaboração com outras instituições de desenvolvimento, como o Fundo Monetário Internacional, o WEF assume-se como uma entidade independente, imparcial e sem ligação a interesses especiais.

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