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Sonangol inaugura navio sonda e cria 1200 postos de trabalho

A petrolífera estatal Sonangol anunciou a entrada em funcionamento de um novo navio sonda da Sonangol, o "Libongos", construído na Coreia do Sul, para exploração de petróleo em águas profundas, ultraprofundas e no pré-sal.

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Em comunicado, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) refere que o navio sonda foi baptizado, na Quinta-feira, em Busan, na Coreia do Sul, pela primeira-dama, Ana Dias Lourenço, numa cerimónia que contou com a presença do presidente do Conselho de Administração da petrolífera, Carlos Saturnino, do presidente da Daewoo Shipbuilding Marine Engeneering - "DSME", Sung Leep Jung, e governantes angolanos do sector. 

Libongos é uma localidade na região da província do Bengo, onde estão sinalizados e situados afloramentos de petróleo à superfície. 

A nota refere que o navio sonda foi concebido para obedecer a uma estratégia do programa de exploração petrolífera, que deverá garantir novas descobertas e a consolidação das reservas para o futuro, tendo em atenção essencialmente a satisfação das necessidades do país.

Com a entrada em operação do novo navio sonda, numa primeira fase, ficam garantidos 1200 novos postos de trabalho, nacionais e estrangeiros, estando a infra-estrutura disponível para a execução de trabalhos em Angola e em outros países.

Para Carlos Saturnino, citado no comunicado, a materialização do projeto consubstancia o alcance de "mais um marco" no âmbito do relançamento da indústria petrolífera angolana "rumo ao aumento da produção e das reservas" nacionais. 

Carlos Saturnino frisou também que o novo navio sonda aumenta o leque de serviços integrados na cadeia primária, diminuindo a dependência da disponibilidade externa, no cumprimento dos programas de trabalho de exploração.

Recentemente, a Sonangol informou que concluiu, a 26 de Dezembro de 2018, as negociações de transacção dos navios sonda, de sétima geração, "Libongo" e, um segundo, "Quenguela", que configurava já uma situação de pré-litígio com repercussões negativas para as relações entre os dois países, tendo alcançado uma substancial redução de aproximadamente 400 milhões de dólares do valor inicial do contrato.

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