A nota da Casa Civil do Presidente da República considera imperiosa a realização desta obra também para melhorar a assistência e acompanhamento médicos aos doentes com tuberculose.
Para o efeito, João Lourenço orientou o ministro das Finanças a assegurar os recursos financeiros necessários à execução do contrato para reabilitação, ampliação e apetrechamento daquela unidade hospitalar.
À ministra da Saúde foram delegadas competências para a aprovação das peças do procedimento contratual, verificação da validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do referido procedimento, para a celebração do referido contrato.
Em Dezembro do ano passado, o chefe de Estado visitou o Hospital Sanatório de Luanda, uma construção colonial portuguesa, cujas estruturas apresentam um avançado estado de degradação.
A actual infra-estrutura hospitalar apresenta problemas com a rede de esgotos, falta de água, de energia eléctrica, de tratamento das águas residuais e infiltrações no interior de alguns compartimentos.
Com uma capacidade para 250 camas, a instituição conta apenas com 25 médicos, dos quais 18 angolanos e sete cubanos, para uma necessidade de 87 profissionais, e 215 enfermeiros.
Na ocasião, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, considerou a tuberculose um sério problema de saúde pública, cujos casos tendem a aumentar desde 2012, com cerca de 60 mil pessoas infectadas pela doença.