Questionado pelos jornalistas sobre este assunto, em Atenas, onde se encontra em visita de Estado à Grécia, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que "não foi um cancelamento, foi um adiamento", e desdramatizou a situação.
"Havia dificuldades de agendas. Eu próprio tinha uma dificuldade de agenda minha, como verão na ocasião, porque surgiu um outro compromisso. Havia várias dificuldades de agendas e, portanto, houve um adiamento, não um cancelamento", justificou.
De acordo com o chefe de Estado português, esta conferência, da iniciativa da Câmara de Comércio Portugal-Angola, com empresários portugueses e angolanos, "certamente existirá" e a normalização das relações entre os dois Estados "não está em causa".
"Não foi possível exactamente nesta data. Estes meses, de repente, ficaram muito cheios em termos internacionais, com uma série de compromissos no final de Março, Abril, Maio, até Junho. Portanto, há problemas de agenda, e compatibilizar várias agendas às vezes não é fácil", reiterou.