Segundo dados preliminares do último relatório sobre a Base Monetária Ampla do Banco Nacional de Angola (BNA), compilados pela Lusa, em Janeiro estavam em circulação física no país 454.154 milhões de kwanzas, contra os 527.550 milhões de kwanzas contabilizados no final de Dezembro.
Depois de sucessivos cortes na moeda em circulação, ao longo do ano, que chegaram a mínimos de vários anos, o BNA até fechou 2017 com um registo de crescimento de 4,2 por cento, equivalente a mais 21.540 milhões de kwanzas em circulação, face a Dezembro de 2016.
A retirada de moeda de circulação pelo BNA é uma estratégia que permite valorizar a moeda nacional, travar a pressão cambial provocada pela cotação de moeda estrangeira (dólar e euro) no mercado paralelo, que serve de indicação a vários sectores.
A cotação do mercado paralelo e a taxa de câmbio oficial de divisas, face ao kwanza, têm vindo a convergir nas últimas semanas, após o início da aplicação do novo modelo de cambial flutuante, adoptado pelo BNA a partir de 9 de Janeiro.
Actualmente, cada euro vale mais de 260 kwanzas à taxa oficial, enquanto no mercado paralelo a transacção (compra de moeda europeia na rua) é feita cima dos 500 kwanzas.