Segundo o director do IDF, Simeão Zau, a madeira encontra-se retida naquela província do litoral sul desde Janeiro, altura em que terminou a campanha florestal de 2017.
O responsável referiu que a equipa vai visitar estaleiros onde é armazenada a madeira para exportação, os procedimentos usados no corte, averiguar o problema com 540 metros cúbicos de madeira mussivi, que se encontra apreendida na região de Saco-mar, bem como os 20 contentores de madeira que se pretendia exportar para a China.
Simeão Zau explicou que essas quantidades foram apreendidas devido a falta de documentação. "Estamos aqui ainda para percebermos melhor como é possível 20 contentores com madeira proveniente da província do Cuando Cubango podem chegar ao Porto do Namibe sem os devidos documentos", referiu o director do IDF, citado pela Angop.
Durante a sua estada no Namibe, a equipa multissectorial vai visitar também a cortina florestal quebra-vento, situada nas imediações do aeroporto, as instalações do projecto de combate à desertificação do município do Tômbua e o centro ecológico do Pinda.
Na última época florestal, foram constantes os relatos nas redes sociais de dezenas de camiões a circularem diariamente em várias províncias, no norte, centro e sudeste do país, carregados com toros de madeira para exportação, sem qualquer transformação local.