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BAI recebe financiamento para apoiar comércio internacional de 500 empresas

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma linha de financiamento de 100 milhões de dólares a favor do Banco Angolano de Investimentos (BAI), destinada a apoiar o comércio internacional de 500 Pequenas e Médias Empresas (PME) no país.

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A decisão consta de uma informação daquela instituição internacional, a que a Lusa teve acesso esta Sexta-feira, indicando que o financiamento foi aprovado esta semana pelo conselho de administração e que se esperam "benefícios indirectos" desta decisão nas subsidiárias BAI em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

"Através do fortalecimento das relações bancárias correspondentes, fornecendo garantias sobre suas transacções comerciais internacionais", especifica a informação do BAD.

Segundo as últimas informações disponibilizadas pelo próprio banco, a estrutura do BAI é composta por 53 accionistas, dos quais 21 são empresas.

Liderado por Akinwumi Adesina, antigo ministro da Agricultura da Nigéria, o BAD refere que este financiamento, de 100 milhões de dólares, surge num momento em que os bancos comerciais angolanos "enfrentam dificuldades significativas na obtenção de moeda estrangeira para financiar a importação", nomeadamente de produtos essenciais e bens de capital.

"Como uma intervenção anti-cíclica, esta facilidade é semelhante a outras iniciativas fornecidas aos bancos locais na Nigéria e Gana no passado recente", esclarece o BAD.

Além de permitir que o BAI garanta "liquidez em moeda estrangeira", para financiar actividades de exportação/importação de PME e empresas nos sectores não petrolíferos da economia angolana, o BAD refere que será ainda possível "apoiar os esforços para diversificar a economia", através do programa "Angola Investe".

"Isso estimulará os investimentos nas indústrias extractiva, agrícola, pecuária e industrial, através da facilitação da importação de matérias-primas, bens intermediários e bens de capital", sublinha a instituição financeira africana, estimando que o financiamento gere um retorno económico, em três anos e meio, de 700 milhões de dólares, nos sectores não petrolíferos.

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