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Retoma no emprego: empresas angolanas contratam cada vez mais

O ritmo de contratação de trabalhadores por empresas angolanas está a aumentar, progressivamente, desde meados de 2016, depois do "pânico total" provocado pela crise, informou o portal de emprego online Jobartis.

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De acordo com a empresa, a plataforma registou, durante o ano de 2016, um total de 11.546 vagas de emprego, "o que supõe um aumento de 28,6 por cento relativamente ao ano 2015", sobretudo no segundo semestre.

"Em particular, durante a segunda metade de 2016 houve um acréscimo em 50 por cento de vagas publicadas. Estes dados aportam um certo grau de optimismo sobre a recuperação da economia", refere, em comunicado, a empresa, lançada em 2014 e que nos primeiros meses chegou a ter 9000 portugueses, entre 100.000 candidatos a emprego em Angola, inscritos online.

Com base nos dados de colocação de vagas de emprego no portal, foi possível identificar uma primeira fase na evolução mais recente, neste caso durante a primeira metade de 2015, em que os empregadores ainda não encaravam "a nova realidade" do país, de agravamento da crise financeira e económica, "e durante a qual as dinâmicas continuaram praticamente iguais a 2014".

"Uma segunda fase, a pior, que vai desde metade de 2015 até metade de 2016, na qual os empregadores entraram em pânico total, congelando praticamente todas as novas contratações, em espera de ver o que acontecia com o desenvolvimento da crise", lê-se na informação.

A empresa refere que a actual terceira fase desta evolução verifica-se desde meados de 2016, na qual os empregadores "estão a voltar, embora timidamente, a retomar a iniciativa económica e portanto, o ritmo de contratações".

Em 2016, as áreas com maior procura em Angola por parte dos empregadores foram as de administração e apoio ao escritório, vendas e atendimento ao cliente, compras, logística e comércio, bem como finanças e contabilidade.

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