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Sindicatos esperam decisão sobre aumentos salariais na reunião da concertação de Abril

O acordo para o ajustamento dos salários, nomeadamente o salário mínimo, poderá ser alcançado já em Abril, em reunião do conselho nacional de concertação social, conforme expectativa da União dos Trabalhadores Angolanos - Confederação Sindical (UNTA-CS).

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A informação foi prestada esta Sexta-feira à Lusa pelo secretário-geral da maior organização confederação sindical nacional, Manuel Viage, dando conta que esse ajustamento deverá corresponder a uma percentagem pelo menos igual à inflação do país em 2017.

"O concerto é feito entre trabalhadores, empregadores e o próprio Governo. As expectativas da UNTA deverão merecer respostas praticamente no mês de Abril, quando o concelho nacional de concertação social se reunir e apreciar o relatório do grupo técnico", apontou.

Em conferência de imprensa, o director nacional das Condições e Rendimento do Trabalho, do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Luís Machado, referiu que os ajustamentos vão obedecer ao princípio de diferenciação positiva em todas as categorias da função pública.

Sem avançar dados exactos sobre o ajustamento ou aumentos de salários a realizar, o responsável avançou apenas que o estudo está pronto para ser submetido à apreciação do Conselho de Ministros, para a sua implementação, o que acontecerá a poucos meses das eleições gerais, previstas para Agosto.

Segundo Luís Machado, os salários mais baixos vão merecer um maior aumento relativamente aos mais altos.

A UNTA-CS anunciou ainda que prevê realizar até ao mês de Maio actividades envolvendo a reflexão sobre a segurança e saúde no trabalho em Angola, após constatar o aumento nos indicadores ligados aos acidentes de trabalhos e doenças profissionais.

"O que significa que talvez os investimentos que se têm estado a fazer no domínio da protecção individual e colectiva dos trabalhadores não têm sido os melhores, daí que temos estado a fazer um trabalho de educação aos nossos associados no sentido de reivindicarem essa situação", explicou Manuel Viage.

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