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Alfaiates clamam por investimentos para produção local de roupas

Os alfaiates da capital, Luanda, afirmam estar capacitados para produzir roupas no país. Tendo em conta a conjuntura económica que o país atravessa, querem ser alternativas para roupas, esperam apenas por investimentos sérios no sector da tecelagem.

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No quadro da escassez de divisas que tem dificultado as importações de bens e serviços para Angola, os angolanos reduziram o consumo de roupas originárias da Europa, China ou EUA devido aos altos preços ultimamente praticados pelas lojas da capital.

Em consequência desta redução, o mercado nacional de roupas passou a ser visto como alternativa para os cidadãos, recorrendo na sua maior parte às roupas de pano.

Mas os alfaiates clamam por investimentos no sector da tecelagem para assim poderem ser capazes de dar resposta a forte demanda de roupa.

O alfaiate Mazingu Capitão afirmou que há uma grande necessidade de serem criadas empresas que façam roupas, sendo que para tal se deveria dar formação aos alfaiates. "O Estado deve olhar atenciosamente a este sector, pois carece de muito apoio. Nós temos bons designers e costureiros, seríamos capazes de produzir roupas que estariam perto das grande marcas como Giorgio Armani, Dolce & Gabbana e outras marcas, tudo que precisamos é de investidores” disse Capitão.

Segundo um inquérito feito por formandos do curso de Corte e Costura dos centros de formação criados pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Angola importa quase 87 por cento de roupas da Europa, China, Índia, e EUA e pouco menos de 10 por cento de outros países africanos, nomeadamente África do Sul, Nigéria, Namíbia e República Democrática do Congo. Os restantes 3 por cento são peças produzidas a pano localmente.

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