Com um período de exploração de 29 anos, a mina está projectada para uma área de 100 hectares, com profundidade até 400 metros, onde se inclui a de 20 poços que já demonstram a viabilidade económica do empreendimento.
De acordo com o responsável, citado pelo Jornal de Angola, existem reservas provadas numa área de 20 hectares, a uma profundidade de 150 metros, mas faltam perfurar três poços para o arranque de uma mina piloto, onde se espera uma produção de 80 milhões de quilates a uma profundidade de 100 metros. Já a 400 metros de profundidade, é esperada uma produção de um quilate por tonelada de cascalho e 12 milhões de quilates por ano.
Os investimentos ascendem aos cerca de 300 milhões de dólares na fase inicial e aos 800 milhões adicionais em seis anos, de acordo com Carlos Sumbula. A governadora provincial da Lunda Sul, Cândida Narciso, defendeu esta aposta, considerando a a mina de Luachi superior à de Catoca, conhecida no sector diamantífero como o quarto maior kimberlito do mundo a céu aberto.
“A oferta que esta mina apresenta é bastante promissora, já que poderemos ter aqui uma mina superior à de Catoca, cujo teor apresenta um elevado grau de mineralização que vai contribuir rapidamente para a diversificação da nossa economia e o Orçamento Geral do Estado”, afirmou a responsável.
A criação de emprego foi outra das vantagens apontada pela governadora, bem como a mobilidade de quadros: “Vai haver aqui uma grande mobilidade de quadros. “Vai aumentar o grau de empregabilidade, melhorar a economia da província e será mais uma fonte para o desenvolvimento industrial, económico e social da província”, refere, citada pelo mesmo órgão.