A execução do projecto foi suspensa em 2014 devido a uma falha num dos gasodutos do sistema de queima de gás, mas Botelho de Vasconcelos disse que, segundo informações do consórcio, o projecto poderá iniciar a sua produção regular a partir de Julho.
"Segundo o programa que nos foi apresentado, esperamos que a produção inicie na sua fase regular a partir do mês de Julho, segundo informações que temos recebido do consórcio, que conforma este projecto, e cremos que todas as medidas foram tomadas no sentido de ter o projecto a funcionar em pleno", disse o governante angolano em declarações à rádio pública de Angola, a partir da China.
Botelho de Vasconcelos encontra-se na China, em visita de trabalho, a convite da Associação dos Povos Chineses, para o fortalecimento das relações com Angola. Com o arranque do projecto em Julho, a fábrica Angola LNG deverá voltar a exportar gás natural liquefeito, depois de quase dois anos de paralisação após problemas técnicos na unidade, que obrigaram à suspensão da produção.
Instalada no Soyo, província do Zaire, no norte do país, a fábrica encontra-se paralisada desde 10 de Abril de 2014, tendo sido lançada uma intervenção de reabilitação na unidade. O nível projectado de produção da unidade é de cerca de 5,2 milhões de toneladas de LNG por ano, mas a laboração foi então suspensa.
Lançado em 2007 para aproveitar o gás natural resultante da exploração petrolífera - que sem esta unidade é reintroduzido nos poços ou queimado - o projecto reúne, além da Chevron (36,4 por cento), a Sonangol (22,8 por cento), a britânica BP Exploration (13,6 por cento), a italiana Eni (13,6 por cento) e a francesa Total (13,6 por cento).
A capacidade de produção da Angola LNG envolve ainda 125 milhões de metros cúbicos de gás natural para consumo doméstico.