Botelho de Vasconcelos, que falava a partir da China, onde se encontra a convite da Associação dos Povos Chineses, disse que Angola continua a produzir cerca de 1,8 milhões de barris por dia, salientando que o acordo rubricado entre a Rússia e Arábia Saudita, em Janeiro, para a redução da produção, permitiu criar alguma expectativa no mercado.
"O preço do petróleo subiu relativamente aos 40 dólares, mas sabemos que a situação actual ainda não é sustentável relativamente a um crescimento que seria satisfatório para todos. A posição de Angola, nós continuamos na expectativa, somos membros da OPEP, estamos a acompanhar a situação e em situações desta natureza normalmente faz-se um exercício técnico em termos de perspectiva de corte da produção", disse Botelho de Vasconcelos.
Sobre a visita que realiza à China, o governante angolano disse que Angola tem exportado um volume significativo da sua produção petrolífera para o país asiático, que neste momento atinge níveis de exportação que variam entre os 45 a 50 por cento.
O titular da pasta dos Petróleos lembrou ainda que a Sonangol coopera com uma das maiores empresas petrolífera chinesa, a Sinopec, que está presente no grupo empreiteiro de um dos blocos em Angola.
"Ficámos a conhecer hoje algum potencial que a China dispõe, em termos de construção de equipamentos, de produtos e também conhecer a realidade de algumas empresas que estão a trabalhar nesse domínio", disse o ministro.