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Mortos em cheias no Lubango sobem para 23 ainda com 30 desaparecidos

O balanço mais recente das chuvas que caíram sobre a cidade do Lubango, província angolana da Huíla, aponta para a morte de 23 pessoas, informou hoje a Proteção Civil local.

ANDRES CRISTALDO BENITEZ: epa05084574 A view of the flooded neighborhood of Botanico in Asuncion, Paraguay, 31 December 2015. The flood has left 100.000 poeple displaced who have been offered temporary housing provided by the government. The border region between Paraguay, Argenti
epa05084574 A view of the flooded neighborhood of Botanico in Asuncion, Paraguay, 31 December 2015. The flood has left 100.000 poeple displaced who have been offered temporary housing provided by the government. The border region between Paraguay, Argenti   ANDRES CRISTALDO BENITEZ

Segundo o coordenador-adjunto da comissão provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, subcomissário José Catraio, as buscas continuam, salientando que mais de 30 pessoas continuam desaparecidas.

O mesmo responsável referiu que o corpo de bombeiros apelou às pessoas que tenham familiares desaparecidos para alertarem as autoridades, a fim de que seja intensificado o trabalho de buscas.

As enxurradas ocorreram entre as 11h00 e as 20h00 de Segunda-feira, tendo provocado o aumento do caudal do Rio Capitão, no bairro do Tchioko, arredores da cidade do Lubango, onde se situava um mercado paralelo, muito frequentado por jovens e crianças que se dedicam à lavagem de viaturas.

"As pessoas que estavam na margem acabaram por ser arrastadas, maioritariamente crianças. Ainda temos cerca de 30 pessoas desaparecidas, segundo os relatos das famílias", informou à Lusa o porta-voz do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Faustino Sebastião.

José Eduardo dos Santos consternado

A situação que se vive no Lubango levou o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, a manifestar profunda consternação pela morte de cerca de duas dezenas de habitantes do bairro do Tchiko, arredores da cidade do Lubango, na consequência de intensas chuvas.

Numa nota, o Chefe de Estado angolano exprimiu a sua solidariedade para com as famílias enlutadas e vítimas desta calamidade natural.

De referir que as vítimas mortais, que vão hoje a enterrar, são na sua maioria crianças que se encontravam na altura na praça do Tchioko e tentaram voltar para casa devido à intensidade das chuvas, tendo sido arrastadas pela força das águas, contaram algumas testemunhas.

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