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Saúde

Países lusófonos criam Academia de Medicina Legal da CPLP

A criação da Academia de Medicina Legal e Ciências Forenses da CPLP é uma das propostas do congresso do sector, realizado em Luanda, anunciou hoje o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) de Portugal.

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Os 250 participantes do 3.º Congresso de Medicina Legal e Ciências Forenses da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), que terminou na quinta-feira, decidiram ainda criar a Comissão Executiva Médico-Legal e Forense da CPLP, que deverá “uniformizar os procedimentos médico-legais” nos estados da comunidade.

Especialistas e técnicos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, além de Cuba, como país convidado, debateram durante quatro dias, na capital angolana, temas relacionados com a evolução da medicina legal nos últimos anos e com a sua aplicação no futuro nestes países.

O INMLCF, liderado pelo juiz desembargador Francisco Brízida Martins, coadjuvado pelo vice-presidente, o médico legista João Pinheiro, foi galardoado pelo “inolvidável contributo prestado para o desenvolvimento da medicina legal e ciências forenses” na CPLP, segundo um comunicado dos serviços daquele instituto em Coimbra Portugal. A distinção foi entregue pelo secretário de Estado do Ministério do Interior de Angola, Hermenegildo José Félix, na sessão de encerramento dos trabalhos, na quinta-feira.

Constituída por oito especialistas, a delegação portuguesa era liderada por Francisco Brízida Martins e João Pinheiro. Os especialistas do INMLCF, com a colaboração de médicos angolanos, orientaram quatro cursos práticos realizados no âmbito do congresso, tendo protagonizado ainda “mais de metade das comunicações científicas” apresentadas na reunião.

Os quatro países lusófonos presentes “também decidiram trabalhar em conjunto na criação de uma base integrada de dados, procedimentos, matérias e assuntos médico-forenses”, adianta a nota. O 4.º Congresso de Medicina-Legal e Ciências Forenses da CPLP será realizado em Moçambique, em 2017.

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