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Galp continua avaliação do potencial de produção de petróleo no bloco 32

O grupo, em que participa a portuguesa Galp, que está há três anos a avaliar o potencial de produção de petróleo no bloco 32, no 'offshore' angolano tem mais nove meses para concluir esta fase preliminar.

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A informação consta de um decreto executivo de 26 de Março, assinado pelo ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, autorizando a prorrogação dos trabalhos de prospecção, segundo o documento ao qual a Lusa teve hoje acesso.

O bloco 32 é um dos dez em avaliação em águas ultra profundas angolanas, sendo o respectivo grupo empreiteiro, no âmbito do Contrato de Partilha de Produção, operado pela francesa Total (30 por cento). Integra ainda a Sonangol Pesquisa e Produção (20 por cento), China Sonangol (20 por cento), Esso (15 por cento), Marathon (10 por cento) e a Galp (5 por cento).

De acordo com informação da própria Galp Energia, no bloco 32, ao largo da província do Zaire, já foram feitas 14 descobertas de petróleo, nesta fase de pesquisa, que deveria terminar hoje após três anos de trabalho. A prorrogação da fase inicial de prospecção - que serve para confirmar o potencial de produção - no bloco 32 estende-se assim até final de Dezembro deste ano.

A produção de petróleo em Angola está concessionada à Sonangol, que por sua vez cede a operação em vários blocos a petrolíferas internacionais, através de grupos empreiteiros. A Sonangol prevê atingir uma produção diária de dois milhões de barris de petróleo em 2016. As reservas de petróleo no nosso país estão avaliadas em entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provadas) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de prováveis).

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