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Angola e Argélia preparam acordos económicos. Troca de voos entre os dois países em cima da mesa

Angola e Argélia têm em preparação acordos económicos em que o destaque recai nos sectores dos transportes aéreos, comércio e indústria, informou o embaixador da Argélia em Angola, Abbdelhakim Mihoubi. Para já ainda não há data anunciada para a assinatura destes instrumentos, mas um dos focos é fazer com que a empresa aérea argelina volte a voar para Angola.

: CIPRA
CIPRA  

"Para podermos impulsionar a relação económica entre os dois países, tenho trabalho no sentido de prepararmos instrumentos jurídicos que serão assinados provavelmente aquando a visita do Presidente da República de Angola, João Lourenço, à Argélia, ou no quadro da quinta comissão entre Angola e Argélia", referiu o diplomata argelino, em declarações à imprensa, após uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço.

"No âmbito desses acordos, nós preparamos um acordo quadro para os transportes aéreos, que permitirá a que a empresa aérea argelina volte a voar para Angola e crie uma ligação imediata e directa entre os dois países, e num outro acordo é que vai estabelecer a câmara de negócio entre Angola e Argélia", acrescentou.

Na ocasião, segundo um comunicado da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, Mihoubi referiu que as relações políticas entre Angola e a Argélia "são históricas e excelentes".

No entanto, defendeu o "incremento do relacionamento nos domínios económico, particularizando o interesse já manifestado por empresários angolanos na aquisição de cimento argelino".

Segundo o embaixador, ainda há espaço para reforçar as relações: "Queremos fortalecer as relações com o governo angolano para atingirmos os níveis mais desejados".

O encontro, decorrido esta Quinta-feira no Palácio Presidencial, serviu para o chefe de Estado receber os cumprimentos de despedida do embaixador argelino, que "representou os interesses argelinos em Angola durante os últimos quatro anos e meio".

As relações de cooperação entre os dois países têm fundamento numa robusta parceria diplomática, económica e de colaboração regional. No domínio político, o foco tem sido em matérias de segurança regional, enquanto no domínio económico o realce passa por sectores como o petróleo e gás, entre outros.

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