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Delegação brasileira em Angola para avaliar condições para implementar indústria farmacêutica no país

A empresa brasileira EMS mantém a intenção de investir na indústria farmacêutica em Angola e, depois de, em Dezembro do ano passado, uma delegação angolana encabeçada pela ministra da Saúde se ter deslocado ao Brasil para averiguar as potencialidades desta empresa, chegou a vez de uma comitiva brasileira visitar Angola.

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Segundo um comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso, a deslocação da delegação da EMS a Angola serve para fazer uma avaliação das condições para a implementação de uma indústria farmacêutica.

"Uma delegação da empresa brasileira EMS, líder na produção de medicamentos genéricos, encontra-se em Angola para avaliar as condições para implementar uma indústria farmacêutica", lê-se na nota.

Nesse sentido, a comitiva do Brasil foi recebida, esta Quarta-feira, em Luanda, pela titular da pasta da Saúde, Sílvia Lutucuta.

"A visita surge na sequência da audiência concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, à margem do G20, ao Conselho de Administração da empresa EMS que conta com grande mercado em quatro continentes", aponta ainda a tutela.

Na ocasião, Ricardo Max, representante da EMS em Angola, considerou que o projecto trará vantagens para Angola tanto no que respeita ao fornecimento interno de medicamentos, como na geração de postos de trabalho e no fortalecimento do sector industrial.

"Encontramos em Angola um parceiro ideal para dar continuidade à nossa internacionalização, pois estamos aqui com as portas abertas e com um diálogo com o Executivo para identificarmos a melhor forma de implementar este projecto", considerou o responsável.

Citado pelo Jornal de Angola, o representante da EMS em Angola destacou a experiência da empresa, assegurando a fabricação de medicamentos com altos padrões de qualidade, de acordo com as normas internacional, acrescentando que há possibilidade de inovação e criação de soluções adequadas às exigências do mercado de Angola.

Por sua vez, Sílvia Lutucuta mencionou os investimentos que têm vindo a ser realizados pelo Executivo para melhorar a infra-estrutura hospitalar, formar profissionais e reforçar a logística de distribuição de medicamentos, reconhecendo, por outro lado, o facto de ser preciso produzir medicamentos localmente.

"A instalação de uma indústria farmacêutica em Angola vai permitir garantir maior autonomia para a produção de medicamentos essenciais, reduzir custos de importação e, sobretudo, assegurar uma resposta mais célere às necessidades da população", referiu, citada pelo Jornal de Angola.

O interesse da EMS em instalar-se em Angola não é novidade, já que em Dezembro do ano passado o Ministério da Saúde informou que a empresa brasileira tinha manifestado "vontade de trabalhar com o Governo angolano para serem avaliadas condições de investimento e consequente estabelecimento da primeira operação no continente africano".

Nesse sentido, Sílvia Lutucuta encabeçou, de 9 a 11 de Dezembro de 2024, uma delegação que realizou uma visita de trabalho ao Brasil.

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