Esta decisão e respectiva fundamentação constam no decreto presidencial 22/25, datado de 31 de Janeiro. No documento, citado pela Angop, o chefe de Estado fundamenta a medida com o sacrifício árduo permitido pelo povo na luta pela independência do país.
O decreto destaca, igualmente, a participação e contribuição valiosa dos "seus filhos" nas alas militares no decurso da luta clandestina e armada pela independência nacional.
Além disso, o documento, citado pela Angop, reconhece como fundamental dar um especial reconhecimento aos oficiais generais que realizaram o serviço militar de maneira exemplar, proporcionando, dessa forma, um "legado duradouro para a Nação e para as Forças Armadas Angolanas".
Os generais reformados Artur Santos, João António Santana Lungo, Gouveia de Sá Miranda, Paulo de Sousa Alves dos Santos e Henrique Futi bem como o almirante reformado João Pedro da Cunha Júnior e os tenentes-generais reformados António Mateus Júnior de Carvalho de Dilangue, António Joaquim Fernandes Dolisi e Alfredo Tyaunda são alguns dos nomes que compõem a lista de condecorados com a medalha supracitada.
Recorde-se que a autorização destas condecorações acontece no ano em que o país celebra os 50 anos de independência nacional, assinalados a 11 de Novembro.