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Cuanza Norte: construção de 300 casas sociais vai ser retomada pelo Governo

O Governo vai retomar a construção de 300 casas sociais na província do Cuanza Norte. Sem adiantar uma data específica para a retoma dos trabalhos, o Governo informa que esta medida tem em vista o reassentamento de famílias prejudicadas por tempestades de grande intensidade que afectaram diversos bairros do município do Cazengo, deixando-as em condições precárias desde 2023.

: Facebook Governo da Província do Cuanza Norte
Facebook Governo da Província do Cuanza Norte  

Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, o Executivo informa que "a construção de 300 casas sociais no município do Cazengo, província do Cuanza Norte, será retomada nos próximos tempos".

"Através do Despacho Presidencial n.º 70/25, de 20 de Fevereiro, o Presidente da República autoriza a resolução dos contratos anteriores e do serviço de fiscalização correspondente, bem como autoriza a despesa e a abertura de um novo procedimento de contratação simplificada", lê-se na nota.

Esta medida, adianta o Executivo, tem como objectivo "reassentar famílias sinistradas por tempestades de grande intensidade que afectaram vários bairros do município do Cazengo, colocando-as em condições precárias desde 2023".

Os trabalhos encontravam-se parados por causa de "incumprimentos contratuais por parte de algumas empresas responsáveis pela execução, autorizados pelo Despacho Presidencial n.º 132/22, de 24 de Maio".

Esta nova autorização prevê a edificação de 150 residências sociais de tipologia T3-A e as restantes 150 de tipologia T3-C.

"A nova empreitada inclui a construção de 150 casas sociais do tipo T3-A no bairro Km 11, Lote 1, com um investimento de 4,8 mil milhões de kwanzas, e 150 casas do tipo T3-C no Bairro Km 11, Lote 3, no valor de 4,6 mil milhões de kwanzas", aponta a nota.

Quanto à fiscalização das obras, foi autorizado um investimento superior a 523 milhões de kwanzas.

Segundo o Governo, ao governador provincial do Cuanza Norte foi "delegada competência para aprovar as peças do procedimento, verificar a validade e legalidade dos actos e celebrar os novos contratos", enquanto o Ministério das Finanças é responsável por assegurar os recursos financeiros necessários à execução dos contratos.

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