Segundo a ministra – citada num comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso –, os pacientes com insuficiência renal, que moram na província do Cunene, "a partir deste ano, passarão pela primeira vez a ser assistidos" no referido hospital.
Ao falar esta Terça-feira, no âmbito de uma visita de constatação que realizou às obras do futuro hospital do Cunene, a titular da pasta da Saúde adiantou, igualmente, que a "inauguração do hospital está prevista para dentro de dois meses, em Abril".
"Tivemos alguns constrangimentos que já foram superados", esclareceu Sílvia Lutucuta.
Assim, visando acompanhar melhor a recta final das obras, criou-se uma equipa do órgão central. "Para melhor acompanhamento nesta fase de conclusão das obras, foi criada uma equipa multidisciplinar do órgão Central que ficará na província em regime de alternância para fazer um acompanhamento de proximidade", lê-se na nota.
Além do serviço de hemodiálise, a ministra destacou que a unidade hospitalar vai ainda contar com "valências de alta complexidade médico-cirúrgico como a ortopedia, neurocirurgia, traumatologia, de alta complexidade, cuidados intensivos de referência nacional, todas especialidades médicas, cuidados intensivos de neonatologia, serviço de pediatria de alta complexidade, área para tratar queimaduras com sala de isolamento, urologia, anatomia patológica, entre outras".