Segundo um comunicado do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Gerson Emanuel Quintas, também conhecido por "Man Genas", já era alvo de dois mandados de detenção por crimes de roubo qualificado e abuso de confiança e vai responder também pelos crimes de ultraje ao Estado, seus símbolos e órgãos, incitação pública ao crime, difamação, injúria e calúnia.
"Man Genas", actualmente detido, foi expulso de Moçambique, por entrada e permanência ilegal no país, tendo regressado a Angola na companhia da mulher e dos filhos.
O angolano publicou nas redes sociais denúncias sobre o alegado envolvimento no tráfico de droga de várias figuras angolanas, incluindo o Presidente da República, governantes, oficiais generais e comissários, refugiando-se depois em Moçambique, onde solicitou asilo, pedido rejeitado por não ter sido provada a perseguição de que alegava ser vítima.
Segundo o comunicado do SIC, a intenção era "dirimir-se da responsabilidade criminal", intento que foi fracassado e levou o denunciante a "levantar-se contra as autoridades de Moçambique".
Uma vez expulso, "Man Genas" e a família ficam interditos de entrar naquele território por um período de dez anos.