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Sistema de videovigilância vai ser implementado nas fronteiras do país

O país vai implementar um sistema de videovigilância nas fronteiras nacionais. Segundo Vera Daves, ministra das Finanças e também coordenadora do comité de ministros e titulares dos órgãos de gestão coordenada de fronteiras – que concretizou, esta Segunda-feira, a sua 4.ª sessão ordinária – estão “lançadas as bases e criadas as condições” para que este ano “seja marcado pela dinamização de um conjunto de iniciativas no âmbito da reestruturação e modernização das fronteiras nacionais”.

: Novo Jornal
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Para tal, a ministra avançou que pretendem implementar projectos estratégicos, como o sistema de videovigilância, mas também scanners nas principais fronteiras, postos fronteiriços de paragem única, entre outros.

"Acreditamos estarem lançadas as bases e criadas as condições para que o presente ano seja marcado pela dinamização de um conjunto de iniciativas no âmbito da reestruturação e modernização das fronteiras nacionais, mediante a conjugação dos nossos esforços, visando a implementação de projectos estratégicos, cabendo-me destacar a instalação dos scanners nas principais fronteiras, criação dos postos fronteiriços de paragem única, sistemas de videovigilância e a integração dos sistemas informáticos dos órgãos aproveitando-se aqui infra-estruturas públicas como as capacidades do satélite nacional e outras em termos de telecomunicações", afirmou Vera Daves, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Segundo a governante, o objectivo passa por garantir "a efectivação de medidas concretas no âmbito da facilitação do comércio, bem como a prevenção e repressão e combate às infracções".

"O objectivo é assegurar a efectivação de medidas concretas no âmbito da facilitação do comércio, bem como a prevenção e repressão e combate às infracções, essencialmente as práticas de crime organizado, tráfico de seres humanos, drogas e outros, branqueamento capitais", entre outros, acrescentou.

Já o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, também citado pela RNA, disse que se continua a constatar a prática de "diversos crimes transfronteiriços, tais como branqueamento de capitais, tráfico de minerais estratégicos e de combustível, auxílio à imigração ilegal, à pesca ilegal" o que exige "o reforço das acções de prevenção e repressão destes actos, mediante actuação das forças dos distintos sectores, com aplicação de meios modernos e mecanismos eficazes".

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