Na ocasião, Victor Fernandes considerou que o aparecimento desta linha representa "uma mais valia" para a economia nacional, "pois é uma demonstração de que o ambiente de negócios é propício a estes e outros investimentos".
O ministro – em declarações à imprensa, citadas pela Angop – disse ainda não ser possível efectuar uma apreciação da actividade da linha que permitirá gerar a auto-suficiência no que diz respeito à fabricação de leite, tendo referido igualmente que mais de metade (90 por cento) dos lacticínios consumidos pelos angolanos provêm da importação, um cenário que espera ver mudado com a parceria entre a Refriango e a Pascual.
Assim, citado num comunicado do Ministério da Indústria e Comércio, a que o VerAngola teve acesso, o ministro indicou que a referida parceria servirá "para que parte da importação deste produto deixe de ser feita, já que a produção será local, o que vai tornar também, os preços mais acessíveis para os consumidores".
Já, Diogo Caldas, responsável da Refriango, indicou que a parceria com a Pascual já dura há dois anos. "Inicialmente com a distribuição dos iogurtes importados e agora com a produção e distribuição do leite UHT e do leite em pó", lê-se no comunicado do ministério.
Por sua vez, o Director Internacional da Pascual, Tomás Meléndez, sinalizou que a parceria com a Refriango "foi possível dada a sua dimensão, uma vez que engloba todas as componentes para o desenvolvimento deste negócio em Angola".
Acrescentou ainda que escolheram Angola por se tratar de "um país estável e com uma população maioritariamente jovem", acrescenta o comunicado.
De acordo com a nota, a referida linha de produção, que contou com um investimento de cinco milhões de dólares, tem uma "capacidade instalada de 20 mil litros por hora e gerou 150 postos de trabalho".
