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Petrolífera nacional decide sair da Venezuela e Iraque devido aos riscos nas duas regiões

A Sonangol decidiu sair da Venezuela e Iraque devido aos riscos naquelas regiões, anunciou esta Sexta-feira o presidente do Conselho de Administração da petrolífera estatal.

: Lusa
Lusa  

Segundo Gaspar Martins, a Sonangol está a fazer uma avaliação do activo e em função disso tomou a decisão de saída e em que termos será passada a sua presença.

Gaspar Martins frisou que além da questão de risco existem actualmente dificuldades em termos logísticos para se conseguir equipamento, material para se poder trabalhar naquela área.

"Fruto do que aconteceu decidimos que vamos sair e o que tivermos de ser ressarcidos, vamos ser ressarcidos", adiantou.

"Nós olhamos bem para a situação e neste momento, apesar da nossa presença ter sido levada para lá em condições que na altura havia o interesse em lá estarmos presentes. Hoje, redefinindo a estratégia, o que provavelmente poderá acontecer, que já demos a conhecer às duas das entidades, particularmente, à Venezuela, nós deveremos sair, e do Iraque também depois de concluirmos todo o processo que conduza a uma parte do investimento feito poder ser ressarcido", disse.

Segundo uma edição de Junho do ano passado do jornal Expansão, a Sonangol paralisou a produção de 30 mil barris por dia no Campo Qaiyarah, no norte do Iraque, há quatro meses, devido ao impacto da covid-19.

A petrolífera estatal tem dois campos petrolíferos no Iraque, Naima e Qaaiyarah, sendo que o segundo é o único campo em condições de produzir. No campo de Najmah decorria o processo de desminagem e recuperação dos poços.

Segundo apurou o Expansão, por altura do fecho das operações, há quatro meses devido à pandemia, a petrolífera estatal produzia 30 mil barris por dia no Qaiyarah. No entanto, a recomendação actual da NOC (North Oil Company), petrolífera estatal iraniana, é que a produção da Sonangol não deverá exceder os 25 mil barris por dia, aquando da reabertura das operações.

Na Venezuela, as concessões em que a Sonangol está envolvida são operadas por uma associação em que participam também a Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a Union Cuba-Petróleo (Cupet), que lidera o consórcio.

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